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Criciúma só precisou do 1º tempo para virar em cima da Ponte Preta


Criciúma só precisou do 1º tempo para virar em cima da Ponte Preta

Pintado ainda não conseguiu transformar a Ponte Preta na mínima organização que se cobra para campanha sem susto nesta Série B

Foi um primeiro tempo em que a Ponte Preta não conseguiu se organizar ofensivamente. Apesar de sair na frente, com um ‘gol dado’

Categorias: Colunas

Por: ARIOVALDO IZAC – -, 03/08/2023

Ponte Preta ainda sem organização

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BLOG DO ARI

Campinas, SP, 2 (AFI) – O fato do zagueiro Rodrigo, do Criciúma, ter dado um gol de presente à Ponte Preta, logo aos quatro minutos de partida, não quis dizer absolutamente nada na noite desta quarta-feira, no interior catarinense.

O sentido mais organizado dos mandantes, principalmente durante o primeiro tempo, foi preponderante para que virassem o placar antes do intervalo, com manutenção desta vantagem por 2 a 1 até o término da partida, na segunda rodada do segundo turno da Série B do Campeonato Brasileiro.

O erro do zagueiro Rodrigo, do Criciúma, foi tentativa de drible sobre o atacante Eliel, com perda da bola, e isso resultou no gol pontepretano.

Na finalização, a bola ainda resvalou no goleiro Gustavo, sem que mudasse a trajetória a caminho do gol.

CLAUDINHO NO ATAQUE

O Criciúma tinha um plano de jogo com volume ofensivo basicamente pelo lado direito, favorecido pelos seguidos avanços do lateral Claudinho.

A estratégia obrigou o volante pontepretano Feliphinho a se preocupar com a dobra de marcação no lado esquerdo de sua defesa, porém sem sucesso.

Não fosse a imperícia do meio-campista Crystopher, ao perder gol feito aos 12 minutos, quase na entrada da pequena área, o Criciúma já teria empatado, mas foi dele a cobrança de escanteio, pela direita, ocasião em que a bola chegou na cabeça do meio-campista Rômulo, que testou de forma indefensável ao goleiro Caíque França, sob os olhares do atacante André, da Ponte, o jogador mais perto da jogada, aos 18 minutos.

VAR VALIDA

O volume de jogo do Criciúma indicava que pudesse ficar mais próximo do segundo gol, o que ocorreu aos 30 minutos.

Com a linha da defesa pontepretana avançada, a bola foi lançada ao centroavante Felipe Vizeu, que ganhou na velocidade do zagueiro Mateus Silva, e depois serviu o lateral Claudinho, que acompanhava a jogada, e marcou o gol.

O bandeirinha Renan Aguiar chegou a marcar impedimento, mas, orientado pelo VAR, o árbitro cearense Marcelo de Lima Henrique foi rever o lance e constatou jogada legal, confirmando o gol.

ELVIS

Foi um primeiro tempo em que a Ponte Preta não conseguiu se organizar ofensivamente.

Se o time carecia de articulação através dos volantes, o meia Elvis andava em campo e não produzia o esperado, e os laterais Weverton e Artur praticamente não avançaram, preocupados que estavam com a marcação. Assim, é evidente que a Ponte Preta rondaria as proximidades da área adversária poucas vezes.

E isso só ocorreu devido à erros de perda de bola de defensores do Criciúma, principalmente o instável zagueiro Rodrigo.

Logo, o treinador pontepretano Pintado tomou a lógica providência de sacar Elvis no intervalo, imaginando ganhar opção de ataque com a entrada de Igor Torres.

ADMINISTRAR VANTAGEM

Como o Criciúma correu bastante durante o primeiro tempo, o desgaste foi sintomático em seguida.

Assim, a preocupação foi administrar a vantagem então construída.

Apesar disso, a Ponte Preta só passou a mostrar mais volume ofensivo com as entradas de Paulo Baya no lugar de Eliel e Mailton em substituição ao volante Léo Naldi.

E de uma finalização de Mailton, de fora da área, só não empatou porque o goleiro Gustavo se desdobrou para praticar defesa difícil, aos 37 minutos.

Antes disso, o meiocampista Arilson colocou o atacante Fabinho na cara do gol, mas o arremate foi para fora, aos 27 minutos.

Das trocas feitas pelo Criciúma, apenas o experiente atacante Eder construiu algumas jogadas.

PINTADO

Embora tenha ficado claro o empenho dos jogadores pontepretanos em campo, o treinador Pintado ainda não conseguiu transformar a sua equipe na mínima organização que se cobra para campanha sem susto na competição.

Será preciso buscar opções para melhorar a transição ofensiva através de laterais.

Por sinal, não se compreende como Artur continua intocável na equipe, sendo que ofensivamente quase nada acrescenta.

Em jogo ‘pegado’, com exigência do vigor físico, o meia Elvis acaba absorvido pela marcação.

Assim sendo, é recomendável que seja preservado para os jogos realizados em Campinas.

Se a bola não chega qualificada ao ataque, como esperar efetividade do centroavante André, que acaba absorvido pela marcação?   

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Por: ARIOVALDO IZAC – -, 03/08/2023

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