Promessa do Londrina, Neneca leva dois gols na estreia
Filho de campeão brasileiro pelo Guarani, ele foi titular na Série B do Brasileiro, com apenas 19 anos, com a camisa do Londrina.
NENECA
Categorias: Futebol Interior
Por: Agência Futebol Interior, 09/05/2023
Neneca Jr viu busto do pai no Brinco de Ouro. (Foto: Reprodução/ EPTV)
Goiânia, GO, 9 (AFI) – O Londrina apresentou uma grande novidade, segunda-feira, diante do Atlético-GO pelo fechamento da quinta rodada do Brasileiro da Série B: a estreia do goleiro Neneca, de 19 anos, filho do goleiro de mesmo nome que brilhou nos anos 1970 e 1980.
O goleiro Neneca, Hélio Miguel, morreu em 2015 vítima de câncer, sem poder ver, o filho Junior atuar como profissional. A jovem promessa entrou em campo no lugar do experiente Lucas Frigeri. Mostrou segurança e não teve culpa nos dois gols atleticanos. “É um sonho que realizo e faço em homenagem ao meu pai, que sempre me incentivou” – disse o ‘Nenequinha’.
Este jogo, vencido pelo Atlético por 2 a 1, marcou a estreia do técnico Alberto Valentim, contratado na última sexta-feira, para substituir Mozart Santos. No último jogo, no empate por 1 a 1 diante do Tombense, o time foi dirigido de forma interina por Anderson Gomes.
CARREIRA DE NENECAInicialmente Neneca atuou no próprio time paranaense, mas depois se destacou no América Mineiro, em 1973, e acabou campeão pernambucano pelo no Náutico (1974). Lá conseguiu um recorde nacional de ficar sem sofrer gol por 1.636 minutos em 18 partidas. Este recorde foi quebrado por Mazaropi, ex-goleiro do Vasco, entre 1977-1978 com a marca de 1816 minutos sem sofrer gol. Até hoje, Neneca é o segundo colocado.
Neneca entrou de vez para história ao ser campeão brasileiro pelo Guarani, em 1978, num time fantástico que tinha, entre outros Zé Carlos, Zenon e Renato no meio-campo e Careca, com 18 anos, no ataque ao lado de dois jogadores com nomes esquisitos e que eram importantes no jogo coletivo: Capitão e Bozó. O técnico era Carlos Alberto Silva. Depois, Neneca voltou ao Londrina e foi campeão paranaense em 1981, marcando também seu nome no Tubarão, onde encerrou a carreira em 1986. Antes disso, ainda passou por Bragantino e Votuporanguense no interior paulista.