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Ponte Preta precisa buscar um treinador com urgência


Ponte Preta precisa buscar um treinador com urgência

É voz corrente entre torcedores pontepretanos que o presidente Marco Eberlin deve providenciar com urgência a contratação de um substituto para Hélio dos Anjos

Pode, futuramente, até fazer carreira, mas hoje não está pronto, e nem é justo que assuma tamanha responsabilidade com este elenco pontepretano

Categorias: Colunas

Por: ARIOVALDO IZAC – -, 22/05/2023

Ponte Preta foi superada pelo Guarani. Foto: Thomaz Morastegan – GFC

Campinas, SP, 22 (AFI) – É voz corrente entre torcedores pontepretanos que o presidente Marco Eberlin deve providenciar com urgência a contratação de um substituto do treinador Hélio dos Anjos, porque está estampado na cara de qualquer um que o interino Felipe Moreira é imaturo para ser mantido no cargo.

Quem ousa contra-argumentar, então responda: o time tem padrão de jogo? Apesar das limitações dos jogadores, é possível extrair um pouco mais do elenco? São escalados os jogadores com capacidade de melhor rendimento? As trocas de jogadores, no transcorrer das partidas, são apropriadas?

Claro que Moreira escuta o seu auxiliar-técnico Nenê Santana, seu pai Marco Aurélio Moreira e o presidente Eberlin, mas treinador precisa ter resposta imediata aos comandados, e pelo que se observa, o interino não tem.

Pode, futuramente, até fazer carreira, mas hoje não está pronto, e nem é justo que assuma tamanha responsabilidade para extrair mais deste elenco pontepretano, que carece de um comandante experiente, que saiba fazer variação do repertório.

LUIZ FELIPE

Hoje o time pontepretano abusa de bola alongada. Transição com velocidade pelos lados do campo apenas através do lateral-direito Luiz Felipe, sem que haja combinações de jogadas, com triangulações e profundidade pelo setor. Assim, as jogadas terminam basicamente em chuveirinhos.

Há algum tempo o lateral-esquerdo Artur não tem mostrado força para arrancar com a bola, e não se pensou em alternativas no elenco para ganho no setor, embora reconheça-se que o garoto Jean Carlos esteja lesionado.

Dois meias lentos juntos – Élvis e Matheus Jesus – acabam absorvidos pela marcação, embora Élvis seja referência na bola parada, por sinal uma das raras opções do time para furar bloqueio adversário.

VOLTA DE ÉDSON

Por ora está claro que, se o zagueiro Édson estiver recuperado, deve ocupar posto do oscilante Fábio Sanches, que mostra desgaste físico a partir da metade do segundo tempo, para acompanhar adversários.

Em decorrência disso, cometeu erros crassos diante do Londrina e Guarani.

ZIMMERMAN

E nem é preciso contratar um treinador caro.

Cirei, em colunas anteriores, que o gaúcho Rogério Zimmerman, ora no Brasil de Pelotas, provavelmente ‘casaria’ no comando do elenco da Ponte Preta, de parcos recursos.

Por que? Porque tem percepção que, ao enfrentar adversário com mais recursos técnicos, o jeito é priorizar a defensiva, sem que isso signifique desprezo à ofensiva.

O que faz Zimmerman? Quando a sua defesa ‘quebra a bola’, direciona-se o lado para que dois ou até três jogadores de sua equipe corram na mesma direção, para que haja possibilidade maior de ganhar a jogada, no ataque. Com ele, é colocado em prática a escola gaúcha de antecipação das jogadas, para o desarme.

Afora isso, o repertório de bola parada na ofensiva é treinado para surtir efeito nos jogos.

SÉRGIO GUEDES

Dias desses o parceiro pontepretano Márcio sinalizou que o ex-goleiro Sérgio Guedes, treinador da Portuguesa Santista, seria uma alternativa, e não há como discordar, considerando-se que o projeto da Ponte Preta seria realizar uma campanha sem risco de rebaixamento nesta Série B do Campeonato Brasileiro.

Guedes já mostrou o tom inerente aos líderes de grupo e capacidade de persuasão para que os seus comandados coloquem em prática a máxima competitividade.

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