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Força física da Ponte Preta abre uma perspectiva otimista


Força física da Ponte Preta abre uma perspectiva otimista

Força física da Ponte Preta pode fazer a diferença na sua disputa para se distanciar do rebaixamento na SÉRIE B. A Macaca ‘matou’ o Imortal no 2.º tempo.

No segundo tempo, o Grêmio ‘morreu’ em campo fisicamente, e a Ponte Preta sobrou, e isso fez a diferença com maior volume de jogo

Categorias: Colunas

Por: ARIOVALDO IZAC – -, 23/07/2022

Ponte Preta superou Grêmio na parte física. (Foto: Lucas Uebel/Grêmio)

Campinas, SP, 23 (AFI) – BLOG DO ARI – Apesar da natural derrota para o Grêmio por 2 a 1, restou a certeza, ao pontepretano, que o exemplar condicionamento físico da equipe dá perspectiva de superação neste segundo turno do Campeonato Brasileiro da Série B.

No segundo tempo, enquanto o Grêmio ‘morreu’ em campo fisicamente, a Ponte Preta sobrou neste aspecto, e isso a ajudou a fazer diferença com maior volume de jogo.

Problema que apenas intensidade nem sempre é a solução, principalmente diante de uma equipe com aceitável postura defensiva, como o Grêmio.

De uma situação adversa durante o primeiro tempo, quando chutou apenas uma bola em direção ao gol adversário, através de Felipe Amaral, para fácil defesa do goleiro Gabriel Grando, a Ponte conseguiu ter o domínio do jogo no segundo período da partida disputada na tarde deste sábado na Arena Grêmio, em Porto Alegre.

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DIOGO SOUZA

Enquanto o Grêmio estava ‘inteiro’ em campo, usou a técnica de seus jogadores para decidir.

Primeiro através do centroavante Diogo Souza logo aos nove minutos, quando aproveitou vacilo de marcação do zagueiro Thiago Oliveira, e, de costa para a meta, arriscou giro e finalização certeira.

Foi o típico lance em que narrador nem pode gritar gol, pois precipitadamente o bandeira marcou impedimento, em seguida confirmado pelo árbitro Paulo César Zanocelos da Silva, mas providencialmente o VAR corrigiu o erro, pois era legal a posição do atacante gremista.

Diego Souza comemora golaço na Arena. Lucas Uebel/Grêmio FBPA

Incontinente, o Grêmio abaixou as linhas e fez opção para explorar contra-ataques, mas o seu segundo gol foi fruto de bola perdida pelo volante pontepretano Léo Naldi, desarmado por Villasanti, que acionou Ferreira na velocidade. Quando da finalização do gremista, a bola tocou na trave aos 24 minutos, e sobrou para Campaz apenas empurrar pra rede.

TROCA NO 1º TEMPO

Aí bateu desespero no treinador pontepretano Hélio dos Anjos, que sacou Nicolas e Barcia, para entradas de Fessin e Da Silva, aos 33 minutos do primeiro tempo.

Foi quando a Ponte Preta passou a ter mais posse de bola de que o Grêmio, porém, sem organização ofensiva, exceto quando o volante Wallisson procurava ser condutor.

Quis o destino que o atleta da Macaca de melhor rendimento – caso de Wallisson – diminuísse o placar ao acertar cabeçada em cobrança de escanteio, aos 12 minutos do segundo tempo.

Depois disso, a Ponte intensificou o volume ofensivo, deixando o Grêmio acuado em seu campo defensivo, mesmo apoiado por 43.687 torcedores, que foi o público pagante neste jogo.

SÓ DUAS CHANCES

Apesar do volume, em apenas duas ocasiões a Ponte Preta voltou a ameaçar a meta adversária.

Primeiro quando o zagueiro gremista Rodrigues – que havia substituído Geromel no intervalo – escorregou, perdeu a disputa para Fessin, mas providencialmente o volante Villasanti, do Grêmio, travou, cedendo escanteio.

Depois, já aos 41 minutos, quando Da Silva serviu Echaporã, que exigiu defesa do goleiro Gabriel Grando.

GRÊMIO ‘PREGOU’

Na segunda metade do segundo tempo, atacantes do Grêmio sequer tinham ‘gás’ para jogadas de velocidade.

Por isso, demorou para o treinador Roger Machado sacar Ferreira, para entrada de Janderson, assim como foi uma desproporção deixar em campo até o final da partida Diego Souza, que andava literalmente.

Apesar da derrota e de ainda permanecer grudada à zona da degola, resta, à Ponte Preta, perspectiva animadora de escapar do perigo, pois poucas equipes se nivelam a ela em intensidade e doação dos atletas em campo. 

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