João Pessoa Film Commission articula gravação de produção sobre Tomás Santa Rosa

A João Pessoa Film Commission (JPFC), criada pela Fundação Cultural de João Pessoa (Funjope), está articulando a realização do set de mais uma produção na capital paraibana. Desta vez, é um documentário ficcional em curta metragem intitulado ‘Uma vida que se tem, uma vida que se quer – Tomás Santa Rosa’, que fala sobre a vida do multifacetado artista afro-paraibano.

“Esse é um trabalho muito importante que a Funjope faz a partir da sua Film Commission. Nós criamos a JPFC como um instrumento para integrar e unificar todos os protocolos de produção audiovisual na cidade de João Pessoa”, observa o diretor executivo da Funjope, Marcus Alves.

Ele lembra que poucas cidades brasileiras têm Film Commission e João Pessoa criou a sua dois anos atrás depois de muito diálogo com o setor produtivo do município. “Contamos com a colaboração intensa de diversas secretarias do governo municipal, órgãos do governo estadual para, por meio de um único protocolo, conseguir facilitar e dinamizar o processo produtivo do audiovisual”, complementou o diretor.

“Às vezes, uma empresa que iria fazer um filme, uma série em João Pessoa precisava entrar com pedido em lugares distintos na Sedurb (Desenvolvimento Urbano), na Seinfra (Infraestrutura), na Emlur (Limpeza Urbana), em todos os órgãos. Agora não. Ela pode entrar por meio de uma porta única, que é a JPFC, e garantir o processo de aceleração da sua produção”, pontua.

Isso, conforme avalia o diretor, dá economia para os produtores e gera tranquilidade, além de atrair produções para João Pessoa. “Na verdade, a JPFC é também uma ferramenta de atração de investimentos, de produções de audiovisual para a cidade. Agradeço a todas as secretarias que têm nos ajudado nesse processo”, acrescenta.

“Importante ressaltar que a João Pessoa Film Commission é um trabalho conjunto, composto por diversas secretarias e autarquias da Prefeitura de João Pessoa que, juntas, prestam serviços e viabilizam o trabalho das produções audiovisuais em João Pessoa”, emenda o chefe da Divisão de Audiovisual da Funjope, Paulo Roberto.

Ele frisa ainda que a Secretaria de Segurança Urbana e Cidadania (Semusb) e a Superintendência Executiva de Mobilidade Urbana (Semob-JP) prestaram serviços para essa produção, mas outras já participaram, como a Secretaria Municipal de Saúde (SMS) e a Autarquia Especial Municipal de Limpeza Urbana (Emlur).

A diretora de produção Carolina Porto ressalta a importância da João Pessoa Film Commission nesse processo. “É importante porque dá segurança, celeridade e também suporte a produções que precisam se deslocar com objetividade, fluidez e praticidade nesse processo dos sets”, pontua.

“É uma iniciativa importante e que dá uma certa sustentabilidade às produções, visto que trabalhamos em parceria com a gestão pública. É um acolhimento necessário para que possamos contar nossas histórias, para que possamos ter essas vivências profissionais, culturais, históricas e artísticas”.

Ela acredita que isso torna as produções mais fluidas. “Nós trabalhamos com uma previsibilidade um pouco maior dentro das nossas produções. Então, agiliza os processos, planejamento de set, de segurança, de conforto da equipe. Eu entendo como algo necessário e que dá um suporte, mas também fortalecimento para a cadeia produtiva do cinema em audiovisual paraibano”, acrescenta.

Produção – O roteiro e direção do filme é de Tiago Brandão, historiador, pesquisador de Tomás Santa Rosa desde 2015, com artigos, dissertação e trabalho de conclusão do curso de História publicados. Ele vem pesquisando a vida e obra do artista há algum tempo, com a ideia de demonstrar a importância dele para o nosso território e trazer essa contradição de ele ser tão gigante e reconhecido em outros lugares, mas aqui, a cidade dele, não ser tanto.

Produção – A equipe teve um dia de pré-light e montagem e são quatro dias de set, de gravação, sendo os dois primeiros no Teatro Ednaldo do Egypto e os outros dois (11 e 12), visitando alguns pontos que são importantes para essa narrativa, no Centro de João Pessoa. A ideia é gravar na Praça dos Três Poderes, na Praça Rio Branco, na Avenida General Osório, na Praça Pedro Américo, na Aristides Lobo.

A diretora de produção Carolina Porto disse que parte desse processo é também mostrar as belezas da cidade e demarcar os passos percorridos nessa trajetória do artista. Ela observa que, como ele nasceu na Rua da Areia, é importante demarcar os passos do artista nesse ambiente, divulgando pontos turísticos do Centro Histórico.

O projeto ‘Uma vida que se tem, uma vida que se quer – Tomás Santa Rosa’ foi aprovado em dois editais: O Novíssimo Cinema Paraibano, da Funjope, e no da Secretaria de Estado da Cultura (Secult), na Lei Paulo Gustavo.

A ideia da produção é chegar em alguns lugares de exibição. A princípio, na televisão, porque a narrativa tem um cunho de historicidade, mas também um recorte de memória, de salvaguarda do artista, e pende ainda para o quesito educacional. Assim a diretora acredita que, além das tvs, pode chegar nas escolas, nas universidades e, principalmente, nos festivais.

“Sendo ele um artista paraibano, temos mirado em festivais e possíveis mostras de cinema negro. Também nesse viés do cinema que conta histórias de personagens específicos e nessa contação da história de vida e de obra. Com esse cunho educacional, nossa janela será também as escolas e esses espaços de troca e construção intelectual”, completa a diretora.

JPFC – A João Pessoa Film Commission foi criada pela Fundação Cultural de João Pessoa e institucionalizada em 2022, envolvendo diversas secretarias, órgãos e instituições governamentais dos governos municipal e estadual.

Em 1 semana, SP envia mais de 336 toneladas de donativos para o Rio Grande do Sul





Campanha do Fundo Social e Defesa Civil está desde último domingo arrecadando doações; somente ontem (10) quase 189 toneladas foram para RS



O Governo de SP, por meio da campanha do Fundo Social de São Paulo (FUSSP) e da Defesa Civil do Estado, enviou ontem (10) quase 189 toneladas de donativos às vítimas das fortes chuvas que atingiram o Rio Grande do Sul. A ação de solidariedade que reuniu a população e diversos órgãos do Governo, como o Poupatempo, a Sabesp, e secretarias de Estado, como Transportes Metropolitanas, Direitos da Pessoa com Deficiência, Segurança, entre outras, permitiu que em uma semana fossem enviadas 336,6 toneladas de doações para as cidades gaúchas.

Ao todo, sete caminhões saíram somente nesta sexta-feira à noite do depósito do Fundo Social para o Rio Grande do Sul contendo cestas básicas, roupas, cobertores, água-potável, colchões, dentre outros suprimentos.

As equipes voluntárias que atuam no trabalho de receptivo, embalagem e carregamento no depósito do Fundo Social no Jaguaré seguem ajudando rotineiramente de segunda a sexta-feira, das 8 às 17 horas. Neste sábado, o depósito irá abrir excepcionalmente no período da manhã, até o meio-dia. O trabalho de voluntários está sendo fundamental neste momento. Só na sexta-feira, foram 267 pessoas que compareceram para dar suporte. Em média, ao longo da semana, tivemos mais de 80 voluntários por dia.

Quem puder doar, poderá entregar sua contribuição no depósito do Fundo Social, na Av. Marechal Mário Guedes, 301, no Jaguaré, assim como em todos os postos de atendimento do Poupatempo no Estado, nas unidades de atendimento da Sabesp e em algumas estações da CPTM e do Metrô.

Quem quiser atuar como voluntário pode acessar o site https://www.fundosocial.sp.gov.br/ , e procurar o QR Code e fazer um pequeno cadastro junto à Defesa Civil do Estado. O QR Code também está disponível no instagram do Fundo Social @fundosocialsp . Aos que tiverem disponibilidade imediata poderão se dirigir ao depósito do Fundo Social de São Paulo, localizado na Av. Marechal Mário Guedes, 301, no Jaguaré, e procurar a equipe de doações que irá direcionar o serviço, das 8 às 17 horas. O trabalho é para receber as doações, separar, empacotar e etiquetar itens, montar kits para distribuição e carregar os caminhões que têm saído diariamente com os donativos para as cidades gaúchas.

Agência Minas Gerais | Governo de Minas autoriza recuperação da rodovia MGC-496, entre Corinto e Pirapora 

Com a presença do vice-governador Professor Mateus, o Governo de Minas autorizou, na manhã desta sexta-feira (10/5), em Lassance, o início das obras de recuperação da MGC-496, com 135,8 quilômetros, entre Pirapora e Corinto, no Norte do estado, considerado o maior trecho de intervenções a ser executado por meio do Provias.

A recuperação da rodovia vai beneficiar, diretamente, uma população de mais de 140 mil moradores dos municípios de Corinto, Lassance, Várzea da Palma, Pirapora e Buritizeiro. De forma indireta, as melhorias atendem a milhares de moradores da região Norte. Os investimentos somam aproximadamente R$ 117 milhões.

Dirceu Aurélio / Imprensa MG

“Essa é uma obra de grande importância para o estado, porque a gente tem condição de fazer o escoamento de produção, que estava, de alguma forma, presa fora do acesso à região Central. Ela vai mudar o perfil de desenvolvimento da região, seja por ligar com maior qualidade áreas de produção agrícola muito relevantes do estado, seja por permitir a atração de novos investimentos industriais”, destacou o vice-governador Professor Mateus.

O secretário de Estado de Infraestrutura, Mobilidade e Parcerias, Pedro Bruno, salientou que essa é uma conquista que vai beneficiar toda a população que trafega pela rodovia. “O início dessas obras vai trazer mais desenvolvimento social, segurança para quem trafega na rodovia, redução do tempo na viagem, entre outros benefícios. Então é um motivo de muita satisfação e honra poder fazer parte de um governo que se preocupa com a mobilidade mineira”, destacou.

“Hoje é um dia histórico para o nosso município e região. Mais do que histórico, é um dia mágico, dada a dimensão do tamanho dessa obra para nossa região. Ela é uma conquista para todos nós”, disse o prefeito de Lassance, Paulo Elias Rodrigues.

Rodovia

A MGC-496 está localizada em uma região de grande vocação para o agronegócio, com muitas fazendas que produzem frutas e grãos para exportação e plantio de eucalipto para produção de carvão vegetal e que dependem diretamente das boas condições de mobilidade.

Além disso, o município de Pirapora é considerado um dos grandes produtores de silício do Brasil, e a região concentra ainda uma grande quantidade de empresas de ferroligas. A rodovia também é de extrema importância para a indústria têxtil e serve de alternativa de tráfego à BR-135.

“Quando este governo anuncia uma obra, o dinheiro está em caixa. A empresa já está com um canteiro de obras sendo montado aqui próximo de Pirapora, a usina de asfalto já chegou, já estão fazendo estoque de material, como brita, para poder aí, de dez a 15 dias, iniciar efetivamente a obra”, declarou o diretor do Departamento Estadual de Estradas de Rodagem (DER-MG), Rodrigo Tavares.

Com as melhorias das condições da MGC-496 será possível aumentar a acessibilidade dos municípios, reduzir custos, ampliar o acesso a produtos e tecnologias e criar condições potenciais para o aumento da produção e o consequente crescimento econômico.

Guarda Municipal ajuda criança perdida a reencontrar os pais, na Praia de Copacabana – Prefeitura da Cidade do Rio de Janeiro

Guarda Municipal ajuda criança perdida a reencontrar os pais, na Praia de Copacabana – Guarda Municipal

Durante uma ação de ordenamento urbano na Praia de Copacabana, na Zona Sul do Rio, na manhã desta sexta-feira (10/5), guardas  municipais do Subgrupamento de Operações de Praia (SGOP), ajudaram uma criança de 4 anos, que havia se perdido, a reencontrar os pais. A família é de Minas Gerais.

Além disso, 10 crianças receberam pulseira de identificação, na praia. A ação é uma medida preventiva de segurança, que ajuda no resgate de crianças que se perdem dos pais.

Na ação de ordenamento urbano, os agentes apreenderam 12 facas, 40 óculos de sol que estavam sendo comercializados irregularmente e também coibiram acampamentos e outras irregularidades na areia.

 

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  • 10 de maio de 2024
  • Prefeitura de Sorocaba realiza atendimentos ao público na região central neste sábado (11) – Agência de Notícias

    Fotos: Eduardo Santinon

    Aproveitando a véspera do Dia das Mães, uma das datas mais movimentadas no comércio da região central da cidade, a Prefeitura de Sorocaba realizou, na manhã deste sábado (11), atendimentos à população que passou pela Praça Cel. Fernando Prestes. Entre os serviços à disposição dos munícipes, estavam as equipes do Posto de Atendimento ao Trabalhador (PAT) Móvel, ligado à Secretária de relações do Trabalho e Qualificação Profissional (Sert); Procon Móvel, da Secretaria de Governo (Segov); e Casa do Cidadão, da Secretaria da Fazenda (Sefaz).

    Desde às 8h, o PAT Móvel atendeu a assuntos relacionados à vaga de trabalho e qualificação profissional, enquanto a unidade itinerante da Casa do Cidadão Zeladoria ofereceu todos os atendimentos que as unidades fixas têm no município. Além disso, o Procon Móvel esteve presente solucionando e garantindo os direitos da população.

    O gesseiro Sirval Vicente dos Santos, de 57 anos, passou pela praça em que acontecia a ação do Poder Público Municipal e se deparou com a variedade de atendimentos disponíveis. “Aproveitei minha passagem pela região central da cidade e várias dúvidas sobre o cadastro para conseguir uma vaga no mercado de trabalho por meio do PAT Movel, no qual fui muito bem atendido. Parabéns por mais uma iniciativa”, disse.

    Ainda, as alunas do curso de enfermagem na Escola Técnica “Irmã Dulce” realizaram aferição de pressão e exames de glicemia.

    “Fui muito bem atendido pela equipe do Procon Móvel que me passaram as medidas necessárias para o meu caso. Que essa ação aconteça mais vezes para a população sorocabana”, relata o auxiliar de enfermagem Jair Oliveira, de 60 anos.

    Ao passo que a Dona Aparecida Gonçalves, de 48 anos, está fora do mercado de trabalho. Ela recebeu atendimento do PAT Móvel e para aferição de pressão e glicemia. “Achei maravilhosa a iniciativa da Prefeitura de Sorocaba e pretendo fazer mais atendimentos ainda hoje”, relata.

    A ação, que perdurou até as 12h, também contou com o patrulhamento das equipes da Guarda Civil Municipal (GCM), ligada à Secretaria de Segurança Urbana (Sesu), garantindo a segurança e bem-estar da população presente na região central.

    Samba de Bumbo Paulista vira patrimônio cultural do Brasil

    Avelino Israel


    Fundação Cultural Cassiano Ricardo

    O Samba de Bumbo Paulista é o mais novo patrimônio cultural do Brasil. O reconhecimento foi aprovado na última quinta-feira (9), em reunião do Conselho Consultivo do Patrimônio Cultural do Iphan (Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional).

    A conquista tem participação direta do CECP (Centro de Estudos da Cultura Popular), organização da sociedade civil de São José dos Campos, responsável pela elaboração de um dossiê sobre este bem cultural. O material embasou o reconhecimento do Iphan.

    O CECP é uma instituição sem fins lucrativos responsável por diferentes e importantes projetos como o Museu do Folclore, ligado à cultura popular, e o Ecomuseu dos Campos de São José, que desenvolve a museologia comunitária em 28 bairros da cidade.

    Parcerias

    O Museu do Folclore é um espaço da Fundação Cultural Cassiano Ricardo, com quem o CECP mantém um termo de colaboração para gestão do espaço e desenvolvimento de programas e projetos durante todo o ano. O museu está instalado no Parque da Cidade desde 1997.

    Já o Ecomuseu, é um projeto instituído pelo CECP em 2015, que conta com parceria da Petrobras, por meio do Programa Petrobras Socioambiental, e apoio da Prefeitura Municipal, por meio da Secretaria de Urbanismo e Sustentabilidade. 

    O Conselho Consultivo do Patrimônio Cultural é o órgão colegiado de decisão máxima do Iphan, para questões relativas ao patrimônio brasileiro material e imaterial, criado pela mesma lei federal de 1937, que instituiu o Serviço de Patrimônio Histórico e Artístico Nacional.

    Caminho certo

    O presidente do CECP, Ricardo Savastano, ressalta que a decisão tomada pelo Conselho Consultivo do Iphan é muito gratificante. “O resultado nos premia pelo trabalho realizado e, ao mesmo tempo, mostra que continuamos no caminho certo, iniciado há 25 anos em prol da cultura popular”, enfatiza.

    “A pesquisa foi um verdadeiro desafio para a instituição, pois ela ocorreu durante a pandemia e, assim mesmo, conseguimos gerar um dossiê bem encorpado e importante para o patrimônio cultural brasileiro”, enfatiza a historiadora e diretora técnica do CECP, Maria Siqueira Santos.

    Ao lado do pesquisador e também historiador Fábio Bueno, Maria foi uma das responsáveis pela elaboração do dossiê do Samba de Bumbo Paulista. “É importante dizer, também, que a realização deste trabalho foi um reconhecimento à capacidade técnica do CECP”, destacou Maria.

    De acordo com o presidente do Iphan, Leandro Grass, o trabalho de patrimonialização envolve o entendimento de que o patrimônio e a cultura são elementos que dizem sobre as pessoas. “É necessário fortalecer e valorizar os bens culturais brasileiros, que representam a diversidade das identidades do País.

     

    Museu do Folclore de SJC

    Av. Olivo Gomes, 100 – Santana

    (12) 3924-7354

    www.museudofolclore.org


    MAIS NOTÍCIAS

    Fundação Cultural Cassiano Ricardo

    Proprietário de terreno não edificado ou não habitado é responsável pela limpeza

    O proprietário de terreno não edificado ou não habitado é responsável pela limpeza do imóvel, devendo mantê-lo drenado e capinado. É o que determina o Código de Posturas do Município e o Regulamento de Limpeza Urbana de João Pessoa. A Autarquia Especial Municipal de Limpeza Urbana (Emlur) fiscaliza o atendimento às normas, notificando os proprietários a realizar os serviços e lavrando auto de infração quando há descumprimento, sob pena de multa.

    O superintendente da Emlur, Ricardo Veloso, afirma que o trabalho de fiscalização é contínuo, mas é preciso que a população apoie a causa, denunciando nos canais de comunicação da Emlur os terrenos sem conservação. Ele destaca que esses locais representam um perigo para a proliferação do Aedes aegypti, mosquito transmissor da dengue e de outras arboviroses, como zika e chikungunya.

    “É essencial que as pessoas não descartem resíduos nos terrenos abandonados. Com as chuvas, materiais como embalagens plásticas, de isopor, garrafas, restos de mobiliário ou pneus podem acumular água, possibilitando a formação de criadouros do mosquito da dengue. A Emlur coleta vários tipos de resíduos na cidade, todos os dias, não havendo necessidade de descarte em espaços privados ou públicos”, enfatiza Ricardo Veloso.

    Com a constatação da falta de conservação dos terrenos, a Divisão de Fiscalização notifica o proprietário para que realize o serviço em um prazo de 15 dias. Se a limpeza não for feita, o agente fiscal lavra auto de infração, concedendo prazo de mais dois dias para execução do serviço. Caso a situação não seja regularizada, é aplicada uma multa disciplinar de 400 unidades fiscais de referência (Ufir), o que corresponde ao valor de R$ R$ 19.392.

    Ricardo Veloso alerta que também cabe ao proprietário do terreno fiscalizar o local para impedir que seja utilizado como depósito irregular de resíduos. Mesmo que o descarte inadequado seja feito por terceiros, o proprietário é quem responde pelo ato ilícito, o qual também é punível com pena de multa.

    A população pode denunciar a falta de conservação de terrenos pelos telefones 3213 4237 e 3213 4238 e pelo aplicativo João Pessoa na Palma da Mão. Outra opção é pelo site da Prefeitura de João Pessoa, na plataforma Prefeitura Conectada, no endereço https://joaopessoa.1doc.com.br/b.php?pg=wp/wp&itd=10

    Bruxismo é recorrente entre pessoas que sofrem estresse pós-traumático

    Estima-se que condição afete cerca de 4% das pessoas expostas a eventos violentos ou acidentais, como combate, tortura, ameaça de morte, balas perdidas, desastres naturais, lesões graves, entre outros

    De acordo com estudo publicado na revista Clinical Oral Investigations, pessoas que sofrem de transtorno de estresse pós-traumático (Tept) frequentemente relatam que apertam ou rangem os dentes de forma constante durante o dia – hábito conhecido como bruxismo de vigília. O trabalho, que incluiu o exame clínico de aproximadamente 80 pacientes, entre casos e controles, chama a atenção para a importância de dentistas e psiquiatras trabalharem em conjunto no diagnóstico mais preciso dos dois problemas de saúde.

    Conceito cunhado nos Estados Unidos, a partir do comportamento exibido por veteranos de guerra, o transtorno de estresse pós-traumático passou a abarcar, com o tempo, também vítimas de violência urbana. Estima-se que essa condição afete cerca de 4% das pessoas expostas a eventos violentos ou acidentais, como combate, tortura, ameaça de morte, balas perdidas, desastres naturais, lesões graves, violência física ou sexual e sequestros-relâmpagos.

    “Considerando que, na região metropolitana de São Paulo, mais de 50% dos habitantes já foram expostos a algum tipo de trauma urbano, número comparável a áreas de conflito civil, é de grande importância entender as possíveis manifestações psicológicas e físicas do Tept, que podem perdurar por anos após o trauma”, diz Yuan-Pang Wang, pesquisador do Instituto de Psiquiatria da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (IPq-FM-USP) e coautor do estudo.

    Entre esses sintomas estão a lembrança angustiante, involuntária e recorrente do evento, estado emocional negativo, comportamento autodestrutivo, alterações no padrão de sono e reação dissociativa (alterações em consciência, memória, identidade, emoção, percepção do ambiente e controle de comportamento), entre outros. Poucos trabalhos, no entanto, estudaram a relação do estresse pós-traumático com a dor orofacial e o bruxismo, que é definido como a atividade repetitiva do músculo da mastigação. Sua prevalência na população geral varia entre 8% e 30%.

    Neste estudo apoiado pela Fapesp pacientes diagnosticados com Tept no Ambulatório de Trauma do Instituto de Psiquiatria da FM-USP foram encaminhados a um exame clínico que tinha como objetivo analisar sua saúde oral.

    De acordo com os pesquisadores, além do bruxismo autorrelatado, pacientes também apresentaram uma diminuição do limiar de dor após o exame clínico.

    “Foi constatado que a higiene bucal não estava relacionada ao problema”, conta Ana Cristina de Oliveira Solis, primeira autora do estudo. “A avaliação periodontal, que também incluiu mensuração do nível de placa bacteriana e sangramento gengival, mostrou que pacientes com estresse pós-traumático apresentaram nível de higiene bucal similar aos controles. Entretanto, os pacientes apresentaram mais dor após a sondagem.”

    Tratamento multidisciplinar

    De acordo com os pesquisadores, atualmente, o bruxismo não é mais considerado um sintoma isolado, mas evidência de um problema maior. “Nosso trabalho mostra que pode existir uma manifestação do transtorno de estresse pós-traumático em nível bucal, evidenciada pelo bruxismo e pelo maior nível de dor após o exame clínico odontológico. Isso demanda a atuação conjunta entre psiquiatras, psicólogos e dentistas, o que pode contribuir para o rastreamento e o tratamento das duas condições de saúde”, afirma Solis.

    Para isso, a pesquisadora recomenda que, durante o exame clínico, o dentista fique atento ao relato de dor dos pacientes e considere a possibilidade de estar frente a uma pessoa com problemas psiquiátricos ainda não diagnosticados.

    “O paciente que passou por um evento traumático pode sentir vergonha de falar sobre o assunto e procurar ajuda especializada; já o hábito de procurar atendimento odontológico é muito mais comum e frequente”, diz Solis. “Por isso, seria interessante que o dentista incorporasse ao seu atendimento de rotina instrumentos de screening (rastreamento) para transtorno mental e os aplicasse nesses pacientes. Também é importante saber aconselhar o paciente a buscar ajuda especializada.”

    Os psiquiatras, por sua vez, podem questionar pacientes com Tept sobre sintomas bucais, como bruxismo, dor muscular e da articulação temporomandibular (ATM). Em caso positivo, devem encaminhá-lo ao dentista para que o tratamento multidisciplinar seja realizado e sua qualidade de vida melhore.

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    Quais filmes vão passar HOJE, QUARTA (07/05) na Globo? SESSÃO DA TARDE

    Por MRNews

    COnfira a programação da Globo  hoje, 07/05/2024 e que horas começam os filmes de hoje. 

    Quarta-feira, 08/05/2024

    04:00 Hora Um

    06:00 Bom Dia Praça

    08:30 Bom Dia Brasil

    09:30 Encontro Com Patrícia Poeta

    10:35 Mais Você

    11:45 Praça TV – 1ª Edição

    13:00 Globo Esporte

    13:25 Jornal Hoje

    14:45 Cheias de Charme

    15:25 Sessão da Tarde – Esposa de Mentirinha

    17:05 Vale a Pena Ver de Novo – Alma Gêmea

    18:05 No Rancho Fundo

    18:45 Praça TV – 2ª Edição

    19:15 Família é Tudo

    20:00 Jornal Nacional

    20:30 Renascer

    21:15 Futebol

    23:30 Segue o Jogo

    23:45 Que História é Essa Porchat?

    00:30 Jornal da Globo

    01:20 Conversa com Bial

    02:00 Família é Tudo

    02:45 Comédia Na Madruga I

    03:25 Comédia Na Madruga II

     

    **Sessão da Tarde: “Esposa de Mentirinha”**

     

    Nesta quarta-feira, 08 de Maio de 2024, a Sessão da Tarde traz uma divertida comédia romântica para alegrar o seu dia: “Esposa de Mentirinha”.

     

    **Título Original:** Just Go With It

    **País de Origem:** Estados Unidos da América

    **Ano de Produção:** 2011

    **Diretor:** Dennis Dugan

    **Elenco:** Adam Sandler, Jennifer Aniston, Nicole Kidman, Nick Swardson, Brooklyn Decker, Bailee Madison

    **Classe:** Comédia, Romance

     

    No filme, somos apresentados ao cirurgião plástico Danny Maccabee, interpretado por Adam Sandler, que recentemente teve o coração partido. Para superar o término de seu relacionamento, ele decide fingir ser casado, criando uma história elaborada para justificar sua falta de compromisso em encontros amorosos.

     

    O que Danny não esperava era se envolver em uma teia de mentiras cada vez mais complicada quando conhece Palmer, interpretada por Brooklyn Decker, uma mulher por quem se apaixona. Para manter a farsa e conquistar Palmer, Danny recruta sua leal assistente, Katherine, interpretada por Jennifer Aniston, para fingir ser sua esposa.

     

    No entanto, o que começa como uma simples mentira rapidamente se transforma em uma série de confusões e situações hilariantes, especialmente quando a verdade ameaça vir à tona. Com o passar do tempo, Danny percebe que talvez não precise mais fingir para encontrar o verdadeiro amor.

     

    “Esposa de Mentirinha” é uma comédia encantadora que nos lembra que o amor verdadeiro pode surgir nos lugares mais inesperados e que, às vezes, é necessário deixar as mentiras de lado para alcançar a felicidade genuína.

     

    Não perca essa divertida história na Sessão da Tarde e embarque em uma jornada repleta de risadas, romance e lições sobre o verdadeiro significado do amor.

    Agência Minas Gerais | Empreendedorismo traz liberdade e empodera mães no Vale do Jequitinhonha

    Maternar e empreender, ao mesmo tempo, pode parecer impossível à primeira vista. Mas, contrariando as expectativas, as duas atividades em conjunto podem significar a liberdade do exercício pleno da maternidade e financeira. No caso das mães do Vale do Jequitinhonha, isso pode ir além, trazendo um empoderamento até então desconhecido de muitas mulheres na região.

    Mães muito jovens, muitas precisaram “se virar” para ajudar no sustento da família. E foi no maternar que encontraram a inspiração para o empreendedorismo, impulsionado também pelo Governo de Minas. Com a política pública do Projeto Vale do Lítio, conduzida pela Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico de Minas Gerais (Sede-MG), muitos investimentos privados em mineração foram atraídos para a região, movimentando cadeias produtivas, pequenos e grandes negócios e a economia local.

    Andreia com a filha / Reprodução

    Lítio impulsiona nova realidade

    A chegada dos novos atores em Araçuaí, no Vale do Jequitinhonha, mudou a realidade de inúmeras mães e mulheres. Uma delas, a da doceira Andreia Gomes da Conceição, 34 anos. Passando por uma fase difícil e com três filhos, em 2020 a mineira, que se tornou mãe aos 16 anos, começou a produzir geleias para vender. A ideia veio a partir do exemplo da avó, que fazia o que ela achava, quando criança, ser “creme” de abacaxi. 

    O negócio, porém, só deslanchou há pouco mais de um ano, quando conseguiu acesso a crédito por meio de um programa social de uma mineradora da região. “Muita coisa mudou (com o Vale do Lítio). Muitas mães de família que não conseguiam levar o sustento pra casa, hoje conseguem. Eram muitas pessoas desacreditadas, que tinham sonhos travados e, com esses investimentos, hoje têm um olhar diferente. Muitas pessoas voltaram a estudar e veem que podem ir muito além”, destaca Andreia, para quem o projeto social foi um divisor de águas e agora inspiração para o seu primeiro livro.

    A secretária-adjunta de Desenvolvimento Econômico e também mãe, Kathleen Garcia, destaca a importância que o Governo de Minas tem em fomentar o empreendedorismo feminino na região.

    “O empreendedorismo no Vale do Jequitinhonha vem tomando forma devido à força de mulheres e mães que escolheram lutar diante das dificuldades que sempre existiram em uma região extremamente carente de recursos. Com as ações promovidas por meio do Projeto do Vale do Lítio, a gestão do governador Romeu Zema cumpre a missão de gerar oportunidades para essas mães e mulheres. Oportunidades que tornam sonhos realidade”, afirma Kathleen Garcia.

    Maternidade alimenta inspiração

    A história de Andreia retrata a de muitas mães empreendedoras não só da região, mas de Minas como um todo, onde 67% abriram o próprio negócio após terem filhos. O dado do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas de Minas Gerais (Sebrae Minas) chama ainda mais atenção quando aponta que 62% dessas mães tiveram o primeiro filho antes dos 25 anos. 

    Geralda Aparecida com a filha / Arquivo pessoal

    É o caso da microempreendedora e servente escolar Geralda Aparecida de Aguilar, 52 anos. Também de Araçuaí, “Cida” se tornou mãe aos 23 anos e foi personalizando o caderno escolar do filho mais velho que descobriu o caminho do empreendedorismo. “Desde que o meu primeiro filho foi para a escola, eu gostava muito de bordar as capas dos cadernos dele. E assim continuei fazendo com os cadernos das minhas outras duas filhas, além de cartazes para a escola”, lembra. 

    Especialista em artigos de papelaria personalizados, como cadernos e agendas, sacolas, lembrancinhas para aniversário, além de convites de casamento, Cida viu os negócios começarem a decolar com a chegada de novas empresas no município. “Eu não tinha empolgação, mas, com o Vale do Lítio, as empresas chegaram com tudo. Minhas vendas aumentaram 100%. Já recebi até encomenda de fora do estado e do país. As feiras que são realizadas também possibilitam que a gente conheça outras pessoas. Me sinto extremamente motivada”, conta.

    Déborah Constantino, analista técnica do Sebrae Minas na regional Jequitinhonha e Mucuri, explica que as mulheres acabam se tornando empreendedoras após a maternidade muitas vezes por causa da necessidade de conciliar o maternar com os afazeres de casa e a busca por uma renda. 

    Livre pra viver

    “Outro fator é a necessidade de liberdade que a mulher precisa ter, e ela busca isso através do empreendedorismo, que acaba servindo como ferramenta de liberdade da mulher. Estando em uma relação abusiva, por exemplo, quando ela tem a renda própria, possui mais recursos para se retirar daquela situação junto com seus filhos”, avalia.

    Lislene da Paixão Pereira, de 58 anos, outra moradora de Araçuaí, já tinha o empreendedorismo como paixão desde antes da maternidade, mas o nascimento de seus filhos fortaleceu sua veia empreendedora, juntamente com o desejo de conciliar o trabalho com o maternar. 

    “A minha história é uma história de muita batalha. E, quando a gente batalha e corre atrás, a gente cresce na vida trabalhando. Sou filha de um pedreiro e uma auxiliar de serviço gerais, e meus pais me criaram trabalhando. E é isso que transmito aos meus filhos”, diz.   

    Como artesã e funcionária pública, Lislene confeccionou o próprio enxoval para receber a primeira filha. E os elogios recebidos pelo capricho com o enxoval e pedidos de encomendas foram o incentivo que precisava.   

    Com o progresso no Vale do Jequitinhonha, o empreendedorismo e o artesanato têm transformado a realidade da artesã e sua família. Ela conseguiu ajudar a filha, agora advogada, a concluir a faculdade de Direito, enquanto seu filho de 17 anos está prestes a se formar.