Nova Iguaçu planta 50 mudas de espécies nativas da Mata Atlântica às margens do Rio Cabenga
Para celebrar o Dia da Árvore, comemorado em 21 de setembro, a Prefeitura de Nova Iguaçu realizou, nesta quinta-feira (18), o plantio de 50 mudas de espécies nativas da Mata Atlântica às margens do Rio Cabenga, em Prados Verdes. A iniciativa faz parte do programa municipal “Arborizando Minha Rua”, que pretende expandir áreas verdes do município, além das ações de recuperação de matas ciliares, criadas para preservar o meio ambiente e reduzir os impactos das enchentes.
Entre as espécies plantadas na ação estão o ipê-amarelo, embaúba, sibipiruna, guapuruvu, oiti, entre outras. Jovens da Casa da Juventude e adolescentes do programa Forças no Esporte (PROFESP), desenvolvido em parceria com o CIAMPA e o Batalhão de Operações Especiais Tonelero, ambos da Marinha, também participaram do plantio.
“A mata ciliar é fundamental para evitar o assoreamento dos rios e minimizar enchentes. Ver adolescentes engajados nessa causa é inspirador, porque eles já estão ajudando a cuidar do futuro da cidade”, afirmou o secretário municipal de Agricultura e Meio Ambiente, Caio Carneiro Campos.
O local foi escolhido por ser área de preservação natural. A vegetação que cresce às margens dos rios atua como barreira contra a erosão, regula a temperatura da água, contribui para a biodiversidade e funciona como filtro natural para a qualidade dos recursos hídricos. Só em 2025, a cidade já contabiliza quase 8 mil mudas plantadas.
Já a secretária municipal de Assistência Social, Elaine Medeiros, também destacou a importância da participação juvenil.
“Hoje foi um dia simbólico. É gratificante ver a juventude se importar e participar de uma ação que contribui para a arborização das margens dos rios. Os jovens não são apenas o futuro, eles já são parte do presente dessa nação e protagonistas na transformação do nosso país”, conta.
Para quem colocou a mão na terra, a experiência foi marcante. Jade Fernanda, de 18 anos, integrante do PROFESP pelo CIAMPA, resumiu a emoção em fazer parte deste momento
“Foi muito bom saber que nossa participação vai ajudar o meio ambiente e também as pessoas que vivem no entorno”, celebra.
Já para Júlia Maria, de 23 anos, aluna da Casa da Juventude, a experiência trouxe uma reflexão.
“A juventude precisa estar atenta ao impacto das nossas ações para o futuro. Estar em um plantio que ajuda a regenerar o córrego e restaurar a mata ciliar foi muito satisfatório. Muitas vezes nos colocamos como seres superiores, mas precisamos entender que pertencemos à natureza e sem ela não existe futuro”, concluiu.