A Prefeitura de Campo Grande lança, nesta sexta-feira (24), às 14h, no auditório da Famasul, o ‘AgroIntegra CG – Conectando o Campo à Alimentação Escolar’, um projeto inovador que organiza, integra e fortalece a agricultura familiar, conectando o campo, a central de abastecimento e a alimentação escolar.
A iniciativa é realizada por meio da Secretaria Municipal de Meio Ambiente, Gestão Urbana e Desenvolvimento Econômico, Turístico e Sustentável (Semades) e representa um marco na história do município, ao unir de forma estruturada produtores rurais e urbanos, escolas municipais e instituições parceiras, garantindo alimentos de qualidade nas escolas e renda para quem produz.
Durante o evento, será realizada a assinatura do termo de cooperação técnica entre a Prefeitura e o Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar), que visa impulsionar o crescimento e a competitividade do agronegócio local. A parceria deve beneficiar 240 participantes, entre 170 produtores rurais e 70 hortas urbanas, com assistência técnica e gerencial, qualificação profissional, inovação e sustentabilidade.
O AgroIntegra CG conta com o apoio da Federação da Agricultura e Pecuária de Mato Grosso do Sul (Famasul), Senar, Sindicato Rural, Agência de Desenvolvimento Agrário e Extensão Rural (Agraer), Banco do Brasil, Secretaria-Executiva de Licitações e Contratos (Selc), Secretaria Municipal de Educação (Semed) e Superintendência de Alimentação Escolar (Suale), que atuam juntos na assistência técnica, qualificação e organização da cadeia produtiva.
Sobre o AgroIntegra
As equipes da Semades foram a campo, ouviram os produtores nas comunidades, levantaram diagnósticos e identificaram os principais desafios: falta de documentação, ausência de assistência técnica, dificuldade de acesso ao crédito, desorganização das associações e problemas logísticos.
Com esse mapeamento, foram realizadas reuniões com grupos de produtores e associações para propor soluções e organizar a base. O primeiro passo foi estruturar a documentação — inscrição estadual, CAF, emissão de notas fiscais, criando as condições necessárias para cada produtor poder acessar o mercado formal. Em seguida, foram formados grupos de 10, 20 e até 30 produtores, conforme as características de cada região, visando criar núcleos organizados de produção.
Paralelamente, foram oferecidos cursos de capacitação nas áreas de gestão, associativismo, operação de máquinas, manutenção preventiva e boas práticas de produção. Com o apoio do SENAR e da Famasul, foi implantada a assistência técnica continuada.