Quando o assunto é câncer de mama, o diagnóstico precoce é a melhor forma de prevenção, uma vez que aumenta as possibilidades de tratamento com maiores taxas de sucesso. Nesse sentido, em João Pessoa, a Secretaria Municipal de Saúde (SMS) garante o acesso a mamografias de rastreamento, de forma facilitada para mulheres a partir de 40 anos. O alerta faz parte da campanha Outubro Rosa.
Os exames são realizados mediante marcação nos serviços conveniados do Hospital Napoleão Laureano, Hospital São Vicente e Hospital Universitário Lauro Wanderley (HULW). Para maior agilidade e comodidade, as usuárias têm a opção de agendar a mamografia diretamente pelo aplicativo ‘João Pessoa na Palma da Mão’ ou na unidade de saúde da família (USF) onde é atendida rotineiramente.
“A mamografia é o exame capaz de identificar alterações suspeitas de câncer antes do surgimento dos sintomas e que seja apalpada qualquer alteração. Em João Pessoa, para ter acesso, a mulher deve procurar a sua unidade de saúde da família e a equipe médica ou de enfermagem solicitará o exame. Com o pedido já em mãos, ela mesma pode realizar o agendamento por meio do aplicativo João Pessoa na Palma da Mão”, explica a responsável pelo Departamento de Saúde da Mulher da SMS, Lívia Falcão.
A Rede Municipal de Saúde também oferta consulta com médicos especialistas, além de outros exames que podem contribuir com a investigação da doença, como a ultrassonografia, que também pode ser agendado pelo app João Pessoa na Palma da Mão, e, dependendo do caso, ressonância magnética.
“Todo nódulo ou qualquer outro sintoma suspeito nas mamas deve ser investigado para confirmar se é ou não câncer de mama, por isso sempre orientamos que qualquer alteração, a mulher deve procurar o médico para que seja feita a investigação, iniciando na unidade de saúde e, se necessário, com o encaminhamento para o mastologista, que é o médico especializado”, destaca Lívia.
Câncer de Mama – A doença se caracteriza pela proliferação anormal, de forma rápida e desordenada, das células do tecido mamário e se desenvolve em decorrência de alterações genéticas, que podem ser herdadas (casos dos cânceres hereditários) ou adquiridas, entretanto, o câncer de mama hereditário corresponde apenas cerca de 5% a 10% dos casos, ou seja, quando existem parentes de primeiro grau com a doença. Portanto, 90% dos casos de câncer de mama não têm origem hereditária.
Além da genética e do histórico familiar, são considerados fatores de risco para o câncer de mama, o envelhecimento, reposição hormonal, menopausa tardia, gravidez a partir dos 35 anos, uso de anticoncepcional oral, sedentarismo, obesidade e ingestão de álcool. No Brasil, a média de idade das mulheres com a doença é de 53 anos.
Excluídos os tumores de pele não melanoma, o câncer de mama é o mais incidente em mulheres. De acordo com o Instituto Nacional do Câncer (INCA), em cada ano do triênio 2023-2025 devem surgir aproximadamente 74 mil novos casos da doença, que deverá causar 18 mil mortes. Mas, a detecção em estágios iniciais aumenta as chances de cura em mais de 95%.
Outubro Rosa – É uma campanha de conscientização que tem como objetivo principal alertar as mulheres e a sociedade sobre a importância da prevenção e do diagnóstico precoce do câncer de mama e, mais recentemente, sobre o câncer de colo do útero.