A Prefeitura de Campo Grande, em parceria com a Energisa, está implementando projeto de eficiência energética que irá beneficiar o Centro de Doenças Infecto-Parasitárias (CEDIP). O convênio entre as partes foi assinado na tarde desta quarta-feira (19) e promete trazer avanços ao serviço público, focando na redução de custos e consumo de energia, o que resultará em uma economia estimada de R$ 59 mil por ano.
O objetivo principal do projeto é reduzir o consumo de energia e a demanda elétrica nos sistemas de iluminação e condicionamento ambiental da unidade. A substituição das luminárias antigas por LED e dos ar-condicionados convencionais por modelos inverter faz parte do plano. Além disso, a instalação de um sistema fotovoltaico permitirá a geração de energia limpa e renovável no local. O projeto também inclui ações de conscientização para garantir o uso correto e eficiente dos recursos energéticos. O projeto do Cedip foi um dos três inscritos pela Secretaria Municipal de Saúde (Sesau) no Programa de Eficiência Energética.
Para a prefeita Adriane Lopes, a parceria entre a Prefeitura de Campo Grande e a Energisa, tem se mostrado extremamente benéfica para o município, sendo um exemplo de como a colaboração entre o setor público e privado pode trazer resultados positivos para toda a comunidade. “Essas melhorias não só proporcionam maior conforto e eficiência energética, mas também resultam em uma economia substancial de recursos públicos. Este projeto, em particular, terá um impacto direto nas pessoas, pois a unidade é uma referência não só para Campo Grande, mas para diversos outros municípios”, enfatiza.
O diretor-presidente da Energisa, Marcelo Vinhaes, destaca que iniciativas como esta é uma grande oportunidade de poder entregar projetos que aproximam a comunidade. “A instalação de parques, escolas e, agora, uma instituição de saúde, reflete muito a filosofia da Energisa. Essa parceria é interessante não apenas porque proporciona conforto para a comunidade, mas também porque fortalece nosso desejo de estar próximos dela”, diz. Vinhaes destaca que as parcerias são fundamentais. “O município ganha, a comunidade ganha e nós também ganhamos com a aplicação desses recursos”, complementa.
Conforme a prefeita, a redução de custos e o uso sustentável de energia refletem o compromisso com a gestão eficiente e responsável. “A Energisa tem sido um parceiro valioso, e juntos, estamos construindo um futuro melhor para Campo Grande. Agradeço imensamente à Energisa por esta parceria e pelo impacto positivo que tem gerado em nossa cidade”, conclui.
O projeto prevê a substituição das lâmpadas de vapor de sódio por luminárias públicas LED, com a instalação de 4 unidades de 2x150W. Além disso, 14 aparelhos de ar-condicionado antigos serão substituídos por modelos modernos e eficientes (inverter). Também será instalado um kit de geração fotovoltaica com capacidade de 34,5 kWp, composto por 60 painéis solares de 575 Wp, três inversores monofásicos de 10 kW e um conjunto completo de acessórios, como terminais, cabos, conectores, parafusos e string box.
O investimento total no projeto é de aproximadamente R$ 198 mil. As economias previstas são substanciais, incluindo a redução de 60,98 MWh/ano no consumo de energia, uma diminuição de demanda na ponta de 5,42 kW e uma redução de consumo anual de 83,51%. Essas economias equivalem ao consumo anual de 31 casas e à redução de CO2 correspondente ao consumo de 27 árvores por ano. Em termos financeiros, a economia média mensal será de R$ 4.930,79, resultando em uma economia anual de R$ 59.169,47.
Além da prefeita Adriane Lopes e o diretor-presidente da Energisa, Marcelo Vinhaes, estiveram presentes no ato de assinatura a secretária municipal de Saúde, Rosana Leite de Melo, o coordenador do setor de tecnologia da Secretaria Municipal de Saúde (Sesau), Leandro Basmage, o coordenador do setor de manutenção e obras da Sesau, Sinério Otávio da Silva, o diretor-técnico Comercial da Energisa, Paulo Roberto dos Santos, e o especialista de Eficiência Energética da Energisa, Emerson Rivelino Nantes. O convênio terá vigência de 12 meses a partir da data de sua assinatura, podendo ser prorrogado mediante a assinatura de um instrumento aditivo pelas partes envolvidas.
