Mato Grosso do Sul já registrou 17.141 casos prováveis de Dengue, sendo 7.802 casos confirmados, em 2024. Esses dados foram apresentados no boletim referente à 18ª semana epidemiológica, divulgado pela SES (Secretaria de Estado de Saúde) nesta quarta-feira (8). Segundo o documento, 18 óbitos foram confirmados em decorrência da doença e outros 11 estão em investigação.
Conforme registros do período, nos últimos 14 dias Juti lidera o ranking dos municípios com alta incidência da doença, seguido por Itaquiraí, Laguna Carapã, Antônio João, Vicentina, Naviraí, Figueirão, Iguatemi e Mundo Novo.
Já os óbitos registrados ocorreram nos municípios de Maracaju, Chapadão do Sul, Coronel Sapucaia, Dourados, Laguna Carapã, Naviraí, Sete Quedas, Amambai, Paranhos e Ponta Porã. Entre as vítimas, 9 delas possuíam algum tipo de comorbidade.
Vacinação
Ainda conforme o boletim, 43.743 doses do imunizante já foram aplicadas na população-alvo para a vacinação. Ao todo, Mato Grosso do Sul já recebeu do Ministério da Saúde 73.344 doses do imunizante contra a dengue. O esquema vacinal é composto por duas doses com intervalo de três meses entre as doses.
A vacinação contra a dengue é recomendada para crianças e adolescentes entre 10 e 14 anos, 11 meses e 29 dias de idade, faixa etária que concentra o maior número de hospitalização por dengue, dentro do quadro de crianças e adolescentes de 6 a 16 anos de idade.
Chikungunya
Em relação à Chikungunya, o Estado já registrou 4.485 casos prováveis, sendo 501 confirmados. Não há óbitos registrados. Segundo dados do período compreendido entre a semana epidemiológica 17 até a semana epidemiológica 18, Antônio João apresenta alta incidência da doença, seguido por Vicentina, Itaquiraí, Iguatemi e Mundo Novo.
A SES alerta que as pessoas devem evitar a automedicação. Em caso de sintomas de dengue ou Chikungunya, a recomendação é procurar uma unidade de saúde do município.
Confira os boletins:
Boletim Epidemiológico Dengue SE 18 – 2024
Boletim Epidemiológico Chikungunya SE 18 – 2024
Kamilla Ratier, Comunicação SES
Foto: Álvaro Rezende