O saldo de novas contratações atingiu 2.359 novas vagas, 52% a mais do que nos meses de janeiro e fevereiro de 2023. Também é o segundo mês consecutivo que a geração de empregos formais mostrou aceleração em relação ao mesmo período do ano anterior em Campo Grande. O resultado foi impulsionado pelas contratações nos Serviços e na Construção, e o saldo de novas vagas na Capital alcançou 1.551 em fevereiro, quase 20% acima do registrado no mesmo período de 2023 (+1299).
Proporcionalmente, Campo Grande está na 9ª posição entre as capitais que mais geraram novas vagas formais de trabalho, com crescimento de +0,98% no acumulado de 2024. Os números foram impulsionados pelo saldo de 1.067 do setor de Serviços e de 416 da Construção. Na sequência vem a Agropecuária com 101 vagas abertas, desempenho robusto (considerando sua representatividade na economia municipal) puxado pelo avanço das florestas de eucalipto que abastecem as indústrias no leste do Estado. O Comércio e a Indústria registraram saldos negativos de 24 e 9, respectivamente.
“Pelo segundo ano consecutivo levamos o título de capital brasileira do agronegócio. Isso se deve, porque nenhuma capital alcança tanto rendimento quanto Campo Grande na produção agrícola. Somos a terceira maior cidade do Centro-Oeste e temos um trunfo que outras não têm: uma área total de 8.096 quilômetros quadrados, sendo apenas pouco menos de 400 km² ocupados, efetivamente, pela zona urbana. É esse atributo que faz de Campo Grande a maior em área plantada e que tem a maior produção em toneladas do país”, explica o secretário Municipal de Inovação, Desenvolvimento Econômico e Agronegócio, Adelaido Vila.
Os bons números do mercado formal de trabalho também influenciam na taxa geral de desocupação. O número de pessoas sem trabalho recuou 0,5 ponto percentual (p.p.) no quarto trimestre de 2023, em comparação com o terceiro trimestre, chegando a 2,6%. Este número é o menor já registrado para o município de Campo Grande desde que a PNAD Contínua (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios) passou a ser divulgada a nível de capitais, em 2012.
Campo Grande também encerrou o ano de 2023 como a capital com a menor taxa de desocupação do país. Em seguida aparecem as cidades de Florianópolis (SC) com 4,3%, e Palmas (TO) com 4,7%.
Para o superintendente de Indústria, Comércio, Serviços e Comércio Exterior da Sidagro, José Eduardo Corrêa dos Santos, os dados do CAGED de fevereiro foram muito positivos. “Apesar dos desafios enfrentados no último ano, os números foram superiores aos do ano passado, e o saldo puxado pela Construção Civil demonstra que Campo Grande entra em 2024 em franca expansão”, acrescenta.
A prefeita Adriane Lopes frisa que Campo Grande tem conseguido se consolidar nas primeiras posições entre as 27 capitais do país como pólo de crescimento e de geração de novos negócios. “Nos últimos 12 meses a cidade ampliou em quase 5 mil o número de empresas ativas o que se reflete nos bons números de empregabilidade. Desde o segundo semestre de 2023 o setor de serviços vem apresentando aceleração no crescimento no volume de vendas, superando os 5% neste início de 2024”, conclui.
Na próxima quinta-feira, dia 4 de abril, iniciam-se as programações da Expogrande, um dos maiores eventos do calendário de Campo Grande, com previsão de injetar mais de R$ 150 milhões na economia.
#pratodosverem A imagem de capa mostra um trabalhador do setor da construção civil fazendo uma parede de tijolos. Ele está com capacete e uniformizado. O homem segura um pedaço de tijolo em uma mão e uma pá com cimento em outra. A parede em construção está ao fundo da imagem.