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Nadal vibra com vitória sobre Djokovic em Paris: ‘Sentimento incrível’ – Superesportes

foto: Anne-Christine POUJOULAT / AFP

Nas semifinais, Nadal enfrentará o alemão Alexander Zverev, que eliminou outro espanhol nas quartas de final, o jovem fenômeno Carlos Alcaraz

O espanhol Rafael Nadal (número 6 do mundo) comemorou muito o triunfo sobre o sérvio Novak Djokovic (número 1) em um duelo dramático em Paris de mais de quatro horas – parciais de 6-2, 4-6, 6-2 e 7-6 (7/4). Ele continua na disputa pela conquista de seu 14º título de Roland Garros, que aumentaria seu recorde de troféus de Grand Slams para 22.

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“Estou muito emocionado. Para mim é maravilhoso jogar aqui”, disse Nadal. “Esse sentimento é incrível para mim. Jogar contra ele é sempre um desafio sensacional… Para vencer o Novak, só há uma maneira, jogar o seu melhor desde o primeiro ponto até o último.”Nas semifinais, Nadal enfrentará o alemão Alexander Zverev, que eliminou outro espanhol nas quartas de final, o jovem fenômeno Carlos Alcaraz, em quatro sets, parciais de 6-4, 6-4, 4-6 e 7-6 (9/7).

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Desde que o duelo ficou definido, todos os fãs do tênis esperavam e os dois tenistas, que somam 41 Grand Slams juntos, não decepcionaram, dando um show na quadra.Com a vitória de Nadal, o saldo entre os dois nesta rivalidade histórica é agora de 30 vitórias para Djokovic e 29 para Nadal, embora o espanhol tenha amplo domínio em Paris com 8 vitórias a 2.”Parabéns ao Rafa, ele foi melhor nos momentos importantes”, disse Djokovic, após a partida. “Ele mostrou porque foi um grande campeão. Parabéns a ele e a sua equipe. Ele merece.”Nem a idade, nem o pé esquerdo machucado que o traiu em Roma há três semanas, nem o jogo marcado para uma sessão noturna, nem jogar contra o número 1 do mundo… Nada parece ser capaz de deter o ‘Rei do saibro’.Apesar de no dia anterior ter dito que não sabia se essa seria sua última partida em Roland Garros, Nadal mostrou desde o início que não desistirá facilmente, exibindo um tênis de um nível raramente visto na quadra Philippe Chatrier.Uma partida talvez à altura das finais de 2008 e 2020, quando venceu Roger Federer (6-1, 6-3 e 6-0) e o próprio Novak Djokovic (6-0, 6-2 e 7-5), respectivamente.Foi uma lição de como jogar tênis: eficiente no saque, mortal na devolução, movendo o adversário de um lado para o outro abrindo ângulos com golpes nas linhas, eficaz na rede e cometendo poucos erros não forçados.Um puro deleite que pôde ser desfrutado pelos privilegiados 15 mil espectadores que compareceram à Philippe Chatrier e apoiaram Nadal quase de maneira unânime.