foto: Mourão Panda / América
Jailson assinou com o América 13 dias após deixar o Cruzeiro
Agora no América, o goleiro Jailson falou, pela primeira vez à imprensa, sobre a saída do Cruzeiro no início desta temporada. Contratado em dezembro do ano passado, quando o presidente Sérgio Santos Rodrigues ainda estava à frente do futebol, o arqueiro comentou sobre o não acordo com a nova diretoria para a reformulação do vínculo contratual.
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Em entrevista ao Superesportes, Jailson relembrou como foi conduzida sua passagem relâmpago pela Raposa. Ele foi contratado antes da compra de 90% das ações da Sociedade Anônima do Futebol (SAF) pelo ex-jogador Ronaldo, em janeiro deste ano. Depois da entrada do Fenômeno na gestão celeste, o atleta recebeu uma ligação do clube para reajustar as condições do contrato previamente acordado. O goleiro, no entanto, não aceitou a proposta de redução salarial e rescindiu o contrato.”Infelizmente não deu certo, porque depois o Ronaldo comprou o Cruzeiro e pediu para reduzir o salário. E eu falei que não ia reduzir porque palavra de homem não faz curva. Tinha acertado tudo já e infelizmente não deu certo. Feliz por ter acertado com o América também. (Não tenho) mágoa nenhuma não”, declarou. À ocasião, Jailson chegaria para ser reserva de Fábio, que também não se acertou com o Cruzeiro e fechou com o Fluminense. Nessa segunda-feira (3), o ídolo celeste, inclusive, criticou a atual diretoria cruzeirense após não chegar a um acordo para a renovação contratual. “Eu fiquei muito feliz quando surgiu a oportunidade de ir para o Cruzeiro. Eu vi como que era grandeza do Cruzeiro, também eu ia aprender muitas coisas com o Fábio, que é um ídolo do clube”, comentou Jailson. Depois da saída de Jailson, o Cruzeiro acertou as contratações dos goleiros Rafael Cabral, ex-Reading (ING), Gabriel Brazão, da Inter de Milão (ITA), e Gabriel Mesquita, ex-Guarani. Denivys, da base, também passou a integrar o elenco.
Volta por cima no América
Sem acordo com o Cruzeiro, Jailson foi anunciado pelo América 13 dias depois. Ele foi contratado para suprir a ausência de Matheus Cavichioli, que foi afastado para tratar de um problema no coração. Mesmo com pouco tempo na nova ‘casa’, o goleiro já escreveu seu nome na história do clube. Ele foi decisivo para que o Coelho avançasse à fase de grupos da Copa Libertadores deste ano com pênaltis defendidos nas primeiras fases. Uma reviravolta na carreira, que esteve perto da aposentadoria. Jailson defendeu um pênalti em cada disputa do América, na primeira e na segunda fase da Libertadores, contra Guaraní-PAR, e Barcelona-EQU, respectivamente. Mesmo com a volta de Cavichioli aos gramados, Jailson se manteve como titular absoluto do América. Até o momento, foram 15 partidas disputadas.
