foto: Juan Mabromata/AFP
Técnico do Palmeiras, Abel Ferreira diz sofrer perseguição por parte da arbitragem brasileira
Indignado com o amarelo recebido pelo goiano Wilton Pereira Sampaio no empate sem gols com o Atlético, no domingo passado, o técnico português Abel Ferreira disse depois da partida que é “perseguido” pela arbitragem brasileira. Com um estilo mais nervoso à beira do campo, números mostram que o treinador do Palmeiras já foi bastante advertido desde que foi contratado no final de 2020.De acordo com o site Espião Estatístico, Abel Ferreira é o técnico com mais cartões. São 32, número que o deixa bem à frente do segundo colocado, que é Maurício Barbieri, do Red Bull Bragantino, com 21. O terceiro é Fernando Diniz, atualmente no Fluminense, com 15.
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Dos 32 cartões que recebeu, o português contabiliza 28 amarelos e quatro vermelhos diretos.Até mesmo na média (já que a diferença no número de jogos de cada técnico é grande) Abel Ferreira é o mais advertido pelos árbitros. Sua média é de 0,23 por jogos, contra 0,22 de Lisca (atualmente sem clube), 0,20 de Fernando Diniz e Enderson Moreira e 0,18 de Maurício Barbieri.”Me deu um amarelo por reclamar de falta, só isso. Só disse que era falta. E veio com aquela arrogância toda. E o capitão (Hulk, do Atlético), que joguei contra ele e tenho todo o respeito, xingou o fiscal de linha e ele não teve coragem de dar amarelo. É fácil dar amarelo para mim. Começo a sentir que é perseguição. Eu me sinto perseguido pelos árbitros brasileiros e, principalmente, por esse senhor (Wilton Pereira Sampaio)”, afirmou o português na entrevista coletiva pós-jogo no domingo.Nesse mesmo dia, Abel alfinetou o zagueiro atleticano Junior Alonso por pedir dispensa da Seleção Paraguaia – que não está classificada para a Copa do Mundo do Catar, mas disputou amistoso na últim data Fifa.
Cartões de Abel contra o Galo
O cartão amarelo contra o Galo fez o clube de Belo Horizonte ser a equipe contra quem Abel Ferreira foi penalizado mais vezes. São quatro: na semifinal da Copa Libertadores no ano passado, nos dois jogos do Brasileirão de 2021 (em um foi expulso, em Belo Horizonte) e o amarelo no último domingo.”Esse é o jeito do Abel. Ele não fica parado, sempre gesticulando com a gente. A gente sabe que no futebol é assim. Se o treinador ficar calado no futebol hoje, não dá”, disse o atacante palmeirense Rony, nesta segunda-feira, em entrevista dada a uma live no canal do Youtube do jornalista André Hernan.