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Pegorari evitou que o Guarani saísse goleado de Recife


Pegorari evitou que o Guarani saísse goleado de Recife

Então, o que acontece? Esta é a pergunta daquele torcedor que não consegue ter o real diagnóstico de bola rolando, e culpa apenas falta de intensidade dos jogadores

Na prática o placar poderia ter sido mais elástico não fossem três oportunidades claras de gols desperdiçadas por Vagner Love

Categorias: Colunas

Por: ARIOVALDO IZAC – -, 08/05/2023

Rafael Thyere puxou a fila do Sport na Ilha. Foto: Oficial Sport Recife

Nos diferentes espaços destinados ao Blog do Ari, foi produzida postagem que focaliza o empate sem gols da Ponte Preta com o Ceará, na manhã/tarde deste domingo, em Campinas. CONFIRA !

GUARANI

O torcedor bugrino atribuiu aquele tropeço para o Juventude por 1 a 0 como coisa fora da curva e esperava diante do Sport, em Recife, rever o bom balanço de início da Série B do Brasileiro, na noite deste domingo.

Na prática, foi conferida derrota por 2 a 0, como o placar poderia ter sido mais elástico não fossem três oportunidades claras de gols desperdiçadas pelo centroavante Vagner Love, em lances que o goleiro bugrino Pegorari praticou defesas que merecem registro.

Então, o que acontece? Esta é a pergunta daquele torcedor que não consegue ter o real diagnóstico de bola rolando, e culpa apenas falta de intensidade dos jogadores de sua equipe.

PROPOSTA DEFENSIVA

O Guarani levou para campo proposta defensiva e imaginou surpreender o adversário ao usar velocidade nos contra-ataques. Eis a questão: como fechar bem os espaços à frente do compartimento defensivo se o time tem contado apenas com os volantes demonstrando capacidade de desarme, casos de Wenderson e Matheus Barbosa?

Calma. Meias e atacantes até fizeram a recomposição, mas apenas cercaram adversários sem tomar a bola. Isaque, escalado do lado esquerdo do ataque, voltava apenas no corredor, e nem sempre acompanhava as transições do lateral-direito Ewerthon, enquanto Bruno José, mais disciplinado taticamente, procurava acompanhar as investidas do lateral-esquerdo Igor Cariús.

Como o meia Régis habitualmente não toma a bola de ninguém, foi registrado a repetição daquele buraco no meio de campo explorado pelo adversário, a exemplo do ocorrido e citado aqui na partida diante da Chapecoense.

Assim, o Sport valorizava a bola, se aproximava com frequência da área bugrina, e o gol inaugural já poderia ter saído aos 21 minutos, quando Vagner Love ficou cara a cara com o goleiro Pegorari, após receber passe de Juba, mas finalizou mal e propiciou a defesa. Todavia, quando o cruzamento chegou na cabeça do zagueiro Rafael Thyere, aos 28 minutos, em descuido do zagueiro Lucão, a bola foi morrer no canto esquerdo: 1 a 0.

DEREK

Àquela altura, a formatação ofensiva do Guarani já havia sido modificada com a lesão do centroavante Bruno Mendes, para entrada de Derek, que igualmente não era alimentado com construções de jogadas, exceto quando acertou cabeceio, aos 35 minutos, na única vez que o goleiro Renan, do Sport, foi exigido para praticar defesa.

Como o Sport fazia marcação com linha alta, induzia o Guarani a ‘quebrar’ a bola e presenteá-lo, para recomeço de jogada ofensiva. Assim, com volume ofensivo, mais uma vez exigiu que Pegorari salvasse a meta bugrina em cabeçada de Love, aos 32 minutos, e chute cruzado aos 43, quando cedeu escanteio. Só que na cobrança, em mais um vacilo da marcação bugrina, Rafael Thyere chutou e ampliou a vantagem.

RECUOU AS LINHAS

Mesmo com proposta do Sport de recuar as linhas para administrar a vantagem, outra vez Vágner Love propiciou defesa de Pegorari, aos quatro minutos do segundo tempo, sendo que a partir dali o Guarani passou a se soltar e exigir que o adversário se precavesse na marcação.

Só que a capacidade de criação do Guarani, para penetração na defesa do Sport, era nula.

Então, de que adiantou ficar mais tempo com a bola? Apesar da disposição do atacante Bruninho em se movimentar bem mais do que Isaque, na substituição feita no intervalo, isso não resultou em algo prático.

ENDERSON MOREIRA

A rigor, o Sport só permitiu maior posse de bola ao Guarani porque o seu treinador Enderson Moreira demorou para mexer na equipe. Se era natural a diminuição de ritmo de seus jogadores, se os laterais já não avançavam de forma contínua, claro estava que não se justificava a permanência em campo do meia Matheus Vargas e Edinho, que haviam perdido a mobilidade. E só saíram aos 20 minutos do segundo tempo.

Depois disso, as duas equipes optaram pelas alterações a que tinham direito, e o Sport deu uma ‘oxigenada’ na equipe com as entradas do lateral-direito Wanderson e meia Felipinho.

RÉGIS

No Guarani, se a inoperância de Régis na partida indicava que deveria ficar no vestiário no intervalo, a entrada de Neílton aos 20 minutos, no lugar dele, não serviu para acrescentar absolutamente nada.

Como era noite de Pegorari, ele evitou que o seu Guarani sofresse goleada, ao praticar defesa difícil em finalização de Fabrício Daniel, que havia substituído Vagner Love.

MEMÓRIAS DO FUTEBOL

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