Reservas da Ponte Preta são melhores que titulares do Linense
O time do Linense é tão fraco, mas tão fraco que não havia como a Ponte Preta deixar de trazer três pontos da cidade de Lins, na noite desta terça-feira.
A vitória pontepretana por 2 a 0 até poderia ter sido mais dilatada se o time tivesse maior capacidade de criação, ao se aproximar da área
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Por: ARIOVALDO IZAC – -, 14/02/2023
Macaca faz mais uma vítima na A2 (Foto: Matheus Candeloro – Linense)
Campinas, SP, 14 (AFI) – O time do Linense é tão fraco, mas tão fraco que não havia como a Ponte Preta deixar de trazer três pontos da cidade de Lins, na noite desta terça-feira.
A vitória pontepretana por 2 a 0 até poderia ter sido mais dilatada se o time tivesse maior capacidade de criação, ao se aproximar com frequência da área adversária.
Embora o treinador pontepretano Hélio dos Anjos tenha colocado em campo um time misto, por razões diversas, ele tinha informações seguras das limitações do Linense e, por isso, inicialmente exigiu que os seus jogadores adotassem linha alta de marcação, em estratégia que forçou o Linense a ‘quebrar’ a bola, isto é: dar chutões.
Ao trabalhar melhor a bola, a Ponte Preta conseguia levá-la até as proximidades da área adversária, mas aí faltava contundência para terminar as jogadas.
Assim, durante o primeiro tempo, de prático realce apenas para finalização de fora da área do meio-campista Matheus Jesus, com defesa do goleiro João Gabriel, até que aos 44 minutos, em cruzamento da direita do lateral Luiz Felipe, o atacante Eliel abriu o placar.
Posicionado no segundo pau, o jogador pontepretano ganhou a disputa entre o lateral Felipe Costa e zagueiro Léo Gaúcho do Linense, para acertar cabeçada no canto esquerdo.
A rigor, ainda naquele período, faltou aos jogadores da Ponte a percepção que a bola deveria passar com mais frequência nos pés de Matheus Jesus, reconhecidamente aquele que mais pensava o jogo entre aqueles que estavam em campo.
GOLAÇO DE CÁSSIO
A Ponte Preta voltou para o segundo tempo com a mesma postura, e numa troca de bola da esquerda até que o lance fosse centralizado, o meia Cássio Gabriel acertou chute forte e certeiro, fora do alcance do goleiro João Gabriel, no canto esquerdo, aos seis minutos.
Com ampla vantagem, natural que a Ponte Preta fosse afrouxar aquela marcação alta na saída de bola do Linense, fato que o encorajou a trabalhá-la a partir de sua retaguarda, e assim levá-la ao ataque.
A partir daí, com a comprovada limitação do time de Lins, prevalece a abuso de chuveirinhos, o que facilitou o trabalho de destruição do sistema de marcação dos pontepretanos.
SCHUTZ PERDE GOL
Há rigor, ao longo da partida, o Linense ameaçou apenas aos 26 minutos do segundo tempo, quando o atacante Schutz não soube aproveitar a hesitação dos zagueiros Mateus Silva e Thiago Oliveira e, mesmo cara a cara com o goleiro Caíque França, chutou a bola para fora.
Foi a etapa em que a Ponte Preta criou apenas mais duas chances para ampliar a vantagem, isso depois dos 35 minutos.
Primeiro quando Dudu, de frente para o gol, preferiu o passe para Eliel, com bola desviada para escanteio.
Depois, quando as imagens mostraram posição legal do lateral Mailton, que na finalização chutou a bola para fora, sem a devida identificação da equipe de transmissão do You Tube se a arbitragem teria marcado impedimento.
THIAGO OLIVEIRA
A escalação do zagueiro Thiago Oliveira tem sido temerária à Ponte Preta.
No primeiro tempo, quando tinha a bola aparentemente sob controle, bobeou, perdeu-a para o atacante Rian do Linense, que seguiu sentido à área, mas o próprio zagueiro conseguiu se recuperar.
Aos 12 minutos do segundo tempo, empurrou as costas do meia Elionay do Linense dentro da área, em lance reclamado como pênalti, sem que o árbitro Guilherme Francisco Maciel Rosário interpretasse como tal.