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Rafael exalta legado de Fábio, mas busca ‘história própria’ no Cruzeiro – Superesportes

foto: Reprodução/SporTV

Rafael se revela ídolo de Fábio e disse que encarou desafio como oportunidade

Um dos destaques do Cruzeiro na Série B, o goleiro Rafael Cabral, aos poucos, acabou com a desconfiança de parte da torcida por ocupar o lugar deixado pelo ídolo Fábio e se transformou em unanimidade na posição. Em participação ao vivo no programa Bem, Amigos, do SporTV, ele comentou sobre o desafio de suprir a lacuna deixada pelo idolatrado veterano, que deixou o clube mineiro e foi para o Fluminense. Rafael disse que sempre foi um admirador de Fábio, mas ressaltou que o seu papel não é substituir o que o ídolo representa para o clube. Ao aceitar a proposta do Cruzeiro e deixar o futebol europeu para voltar ao Brasil, ele avisou que veio com o objetivo de construir a própria história. “O fundamental é saber que o Fábio é insubstituível no coração do torcedor cruzeirense. Eu não tenho essa pretensão de substituí-lo”, declarou.

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“Eu estou vindo aqui para construir a minha história, fazer o meu trabalho. Aquilo que ele conquistou, jogando 17 anos, eu não vou chegar nem perto daquilo que ele viveu e conquistou no Cruzeiro”, acrescentou o novo titular da meta celeste, que também descartou qualquer tipo de pressão com o fato de defender o gol cruzeirense depois do sucesso de Fábio.”Eu encaro isso como uma oportunidade e não coloco nenhum peso (por substituir o Fábio). Difícil para mim era jogar com 13 anos, agora, para mim, jogar com o Mineirão cheio assim é um sonho”, frisou o goleiro de 32 anos, citando os mais de 58 mil presentes na vitória sobre o Sampaio Corrêa, por 2 a 0, no domingo passado. Rafael, que caiu nas graças da torcida depois de defender quatro pênaltis na classificação do Cruzeiro diante do Remo, pela Copa do Brasil, no Independência, disse que se considera não um substituto de Fábio, mas sim um sucessor. Ele admitiu que seria uma tarefa difícil para qualquer atleta, justamente pelo que representou o ídolo na história do clube. “Eu venho aqui para construir a minha história. Eu me sinto muito honrado por ter sido escolhido. Eu não vejo como substituição, eu vejo como uma sucessão. Eu acho que a história dele vai ser insubstituível, como também ele não apagou a história de outros goleiros que passaram no clube, como Dida, Gomes, Paulo César Borges, Raúl Plasmann. Então, são tantos goleiros que passaram pelo Cruzeiro”, exemplificou.IDOLATRIARafael admitiu que também é um fã de Fábio e lamentou o fato de não terem trabalhado juntos quando estavam na Seleção Brasileira. “Fábio é meu ídolo também. Eu fui convocado para a Seleção uma vez e ele também foi convocado. Mas ele foi cortado por lesão e eu fiquei triste demais porque eu queria ter trabalhado com ele”, revelou.

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