foto: Bob Faria/Superesportes
Colunista Bob Faria analisa derrota do Atlético para o Tolima, pela Libertadores
Síntese da síntese: o Atlético jogou mal. Perdeu o último jogo da fase de grupos da Copa Libertadores deixando uma preocupação na sua torcida. Embora seja fato que o time se classificou em primeiro lugar no grupo. Que isso acontecesse por saldo de gols não era exatamente a expectativa do torcedor. Alguma facilidade era esperada. Pela qualidade do Galo e principalmente pela posição da régua colocada pela equipe do ano passado. É compreensível.Derrotas acontecem no futebol. Esse não é o problema. O problema é a forma como o time jogou para que essa derrota viesse. Uma forma descoordenada, muito diferente do time entrosado que o torcedor se acostumou a ver.
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E pôde-se dizer que o treinador colocou o que tinha de melhor (embora tenha corrido o risco de perder o Nathan Silva para o próximo jogo). E a resposta não veio. A equipe parecia mais lenta que o normal, quase dando a impressão de estar desinteressada no jogo. Consequência disso é que vimos uma equipe com muitos buracos na defesa e um ataque absolutamente sem inspiração. Abusando de cruzamentos inertes e inofensivos.A verdade é que o Atlético está mostrando um futebol muito irregular. Mostra atuações brilhantes permeadas por jogos sem nenhum brilho.Na fase de mata mata, isso não poderá acontecer. O Galo não poderá deixar os adversários gostarem do jogo. Precisam ficar incomodados em enfrentá-lo, como era no ano passado.E o América. Cumpriu a expectativa. Pena que não vai para a Sul-Americana. Mas pode se concentrar na verdadeira empreitada que é permanecer bem colocado no Campeonato Brasileiro.
