foto: Reprodução/SporTV
No Bem, Amigos!, Danilo considera Seleção mais qualificada com novos valores
Revelado pelo América e com passagem positiva no Santos, o lateral-direito Danilo, da Juventus, é um dos nomes que está constantemente presente na lista do técnico Tite para compromissos com a Seleção Brasileira. Nesta segunda-feira, em entrevista ao programa “Bem, Amigos!”, do SporTV, Danilo comentou sobre o trabalho da equipe entre a Copa de 2018 e a preparação para o Mundial de 2022.
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Presente no grupo que caiu nas quartas de final para a Bélgica, na Copa da Rússia, em 2018, o lateral, que faz parte da preparação da equipe para a Copa do Catar, falou sobre os aspectos da Seleção Brasileira que evoluíram nos últimos quatro anos de trabalho.”Falar que a Seleção de 2018 para 2022 não melhorou seria pouco inteligente, eu diria. São quatro anos de trabalho, quatro anos nos quais foram vistas coisas que não estavam funcionando e foram buscando coisas que pudessem dar mais alternativas”, disse.”Surgiram novos jogadores incrivelmente talentosos, alguns que amadureceram. Certamente houve uma melhoras, mas claro que isso só se concretiza quando levanta o troféu. Internamente temos consciência dessa melhora”, declarou.
DANIEL ALVES
Além disso, Danilo comentou sobre a vivência com Daniel Alves, também lateral da Seleção, e sobre a disputa pela posição com o experiente jogador. “Quando eu fui convocado pela primeira vez, em que entrava e saía, sempre falavam em escassez de lateral direito no Brasil. Como tínhamos escassez com Daniel Alves e Maicon? Eu entendia isso como equivocado. Sou fã do Dani, como fã do futebol, e sempre disse isso a ele. Muitas vezes, na Seleção Brasileira, se eu estiver jogando e tiver algo que não está encaixando, eu vou falar com ele. O Dani tem uma visão de futebol, um entendimento de espaço muito bacana”, disse.O lateral também enfatizou as diferenças no estilo de jogo de cada um. Enquanto se definiu como um lateral construtor, “que faz a bola chegar limpa na linha dos meio-campistas e atacantes”, atribuiu a Dani Alves a característica de um criador, importante se precisar de alguém para “inventar na frente da área, achar um passe, buscar outros espaços”.Ainda, o lateral, que tem longa carreira na Europa, avaliou que a Seleção Brasileira tem um trabalho muito parecido com as seleções do Velho Continente. “Não vejo onde a Seleção Brasileira possa perder em termos comparativos para a França, que é uma grandíssima seleção. Se formos comparar nomes, é uma coisa muito perto, estágio de acompanhamento, de treinamento é igual”, finalizou.